Bryan Adams

Bryan Adams merecia aparecer naqueles cartazes que promovem Portugal como o não-sei-quê da West Coast. Ou será West Coast do-não-sei? Não interessa. A verdade é que Bryan Adams, sim o Bryan Adams, escolheu Portugal para estrear o seu novo disco. Ao vivo. Uau… clamam as fãs. Não clamem, que não vos vale de nada. O canadiano romântico de voz agreste vem a Lisboa estrear o novo disco mas, e essa é a péssima notícia, vai fazê-lo no Maxime (!), que, como calculam, está com a lotação para lá de esgotada.
O disco novo chama-se 11 porque (viva, adivinharam…) é o 11.º da carreira de Adams. E sabem da ideia genial que o moço teve para o promover? Se estão a pensar que uma deia gira era fazer 11 concertos em 11 dias em 11 países (boa!) acertaram. Só vos faltou, porque disto nunca se lembrariam, que a apresentação será feitaao melhor estilo unplugged, ou seja, apenas ele, uma viola e uma harmónica. Custa a imaginar, não é? Aquelas canções gritadas, cheias de riffs eléctricos, pensadas para grandes estádios, cantadas, assim, no aconchego de pequenas salas, quase em família…
Não pensem que o novo disco, que só sai dia 17, foi feito a pensar nisto. Nope… É um disquinho exactamente igual aos outros de Bryan Adams, só com uma diferença… tem 11 canções. Tem um single já a rodar, “I Thought I’d Seen Everything”, e tem mais uma data de canções do mesmo calibre (“Oxygen”, por exemplo) e daqueles hinos românticos para encostar o ombro nos concertos (“Something To Believe In”). Se quiserem, aposto que ainda o vamos ouvir este Verão por cá. De guitarra eléctrica em punho.

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