Em 1993, quando Toni Braxton lançou o seu primeiro e multipremiado disco, Beyoncé tinha 12 anos e Rihanna apenas cinco. Quase nada mudou nestes 25 anos: a mesma base R&B, a mesma garra interpretativa, as letras naquela fronteira estreita da sensualidade com o interdito a menores de 18. Até a mesma abordagem estética nas capas dos discos... Com este lançamento, Toni Braxton põe fim a quase uma década de silêncio, apenas interrompido para um disco de duetos (2014) com Babyface, que de resto volta a colaborar na presente edição. Com uma excepção (“Long As I Live”), faz agora o que sempre fez bem: baladas poderosas, acompanhadas principalmente a piano e cordas. Histórias de amor e desamor (“FOH”, “Sex & Cigarettes”), de arrependimento (“Sorry”) e redenção (“Coping”). A produção mantém aquele tom polido e quiçá demasiado sofisticado, que a coloca num mercado adulto, que talvez não a oiça apenas com puras motivações musicais.
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