I told you to be discreet / But you went to the world and you broadcast me. O novo disco de Sheryl Crow é uma curiosa divagação pelo mundo contemporâneo, a que nem falta Trump, o Twitter e os espiões russos. Cena deprimente, portanto? Nem por isso, porque quem a conhece sabe como gosta de dar a volta a essas cenas com ironia e humor. Put your phone away / Let’s roller skate. Depois da aventura country dos últimos discos (especialmente de “Feels Like Home”, de 2013) esta edição marca o regresso ao início da carreira (anos 90), numa espécie de auto-retro. Influência country, sim, mas isto agora é mesmo pop. Sem complexos, com muita guitarra, pormenores sonoros divertidos, apelo à dança. A fazer lembrar “All I Want to Do”, do disco de estreia (93). Porque, como canta na canção que dá título ao disco: If I can’t be someone else / I might as well be myself. Disse-lhe o psicólogo, mas qualquer um de nós lhe diria o mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário