Joss Stone - Colour Me Free! ***

Reinventa-te ou morre. Este é o destino que a indústria musical destina aos medianos. Os outros, os extraordinários, reinventam-se, ou não, a seu bel-prazer.
Joss Stone é uma rapariga mediana, apesar do estrondo que foi a sua estreia há seis anos. Afinal de contas, não é todos os dias que uma adolescente linda (16 anos) põe cá fora um disco de soul com a mesma garra dos que por aí andam há décadas. Durou dois discos, esse encantamento. Ao terceiro (Introducing), já a rapariga procurava outros caminhos, menos conservadores.
Esta quarta gravação procura a síntese entre o classicismo dos dois primeiros e a modernidade do terceiro. O resultado não entusiasma por aí além. O soul divide agora o palco com o funk, bem cantados, é certo, mas sem a garra dos primeiros discos, nem nada que os distinga de tanta música que todos os dias se edita. “4 and 20” é uma bela balada soul; “Parallel Lines”, um funk aceitável. Mas ainda não é esta reinvenção de Joss que lhe vai garantir a glória eterna

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